Dados do Trabalho
Título
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM AIDS NO BRASIL ENTRE 2018-2022
Fundamentação teórica/Introdução
A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), propaga-se com intensa replicação viral no tecido imunológico, com progressiva queda de linfócitos, repercutindo na suscetibilidade a infecções oportunistas e a neoplasias. O HIV se propaga através da transmissão via sexual desprotegida, podendo ocorrer verticalmente ou por compartilhamento de materiais também. De acordo com a OPAS/OMS, com a melhoria no acesso às informações, discussões acerca da prevenção, melhoria nos testes para diagnóstico e nos esquemas de tratamento tornando-se uma condição de saude crônica, porém gerenciável. No entanto, em determinados grupos específicos e sob alguns aspectos biopsicossociais, a propagação desta etiologia continua ocorrendo.
Objetivos
Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com AIDS nas regiões do Brasil, nos anos de 2018 a 2022.
Delineamento e Métodos
Estudo epidemiológico observacional descritivo, redigido a partir de dados coletados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), utilizando os determinantes: regiões do Brasil, faixa etária e sexo. A análise estatística foi realizada por meio do Software Microsoft Excel 2016.
Resultados
Entre os anos de 2018-2022 foram diagnosticados 158.250 casos de AIDS no Brasil, de acordo com o DATASUS. Nesses 5 anos, notou-se uma diminuição progressiva de casos - com exceção de 2021, no qual o crescimento foi próximo a 15% em relação a 2020. Em 2022, o número de diagnósticos caiu em 56,73% quando comparados com 2021. Entre as regiões, o sudeste deteve o primeiro lugar de diagnosticados (37,27%), seguida da região nordeste (23,89%) e sul (18,01%). Norte e e centro-oeste formaram 12,83% e 7,99% respectivamente. Em relação ao diagnóstico por sexo, os homens representaram 70,65% dos casos e as mulheres, 29,33%. No que tange à faixa etária, prevalece pacientes entre 40-49 anos, representando 22,24% da amostra, seguindo por 25-29 anos, responsáveis por 15,52% do total.
Conclusões/Considerações Finais
Nos últimos anos, notou-se uma diminuição do diagnóstico de AIDS no Brasil. A queda dos números provavelmente foi causada pelo maior acesso à informação e, consequentemente, maior cuidado à saúde. Além disso, os homens formaram mais de 70% dos diagnósticos, provavelmente em razão da menor preocupação com a saúde. Outra análise interessante trata-se da idade, a qual mostrou maior número de descobertas da doença após a quarta década de vida, uma vez que muitos realizam o exame pela primeira vez nessa faixa etária.
Palavras Chave
AIDS; Diagnóstico; Perfil Epidemiológico; Brasil.
Arquivos
Área
Clínica Médica
Categoria
Trabalhos Científicos
Instituições
UNIFAMAZ - Pará - Brasil
Autores
LUCAS ANDREY FERREIRA SANTANA, KARINE DE OLIVEIRA LACERDA, ARTHUR LUCAS DE SÁ E GÓES, CAROLINE BAÍA DA SILVA, LUIS LEVINO BATISTA VIERIA FILHO