Dados do Trabalho

Título

CARACTERIZAÇAO DO PERFIL EPIDEMIOLOGICO DA PANCREATITE AGUDA DE JANEIRO DE 2018 A MAIO DE 2023 NO BRASIL

Fundamentação teórica/Introdução

A pancreatite aguda é uma inflamação do pâncreas que causa dor abdominal intensa e aumento dos níveis de enzimas pancreáticas no sangue. É uma condição que pode levar à hospitalização e é causada principalmente por cálculos biliares e o consumo excessivo de álcool.

Objetivos

Analisar o perfil epidemiológico da Pancreatite Aguda, no Brasil, no período de janeiro de 2018 a maio de 2023.

Delineamento e Métodos

Consiste em um estudo transversal, retrospectivo, descritivo e qualitativo, com a utilização de dados do sistema de informação do SUS (DATASUS). Foi realizada na plataforma DATASUS (SIH/SUS) uma busca selecionando as variáveis de óbitos e internações, nas regiões norte, sudeste, sul, centro-oeste e no Brasil.

Resultados

Os maiores registros por região foram: na região sudeste, de 40 a 49 anos (19014 de 92529), de 60 a 69 anos (931 de 4376) óbitos. A população masculina teve 49541 internações e a feminina 42988, 2566 óbitos para a população masculina e 1810 para a feminina. Em relação à cor/raça, a branca teve 37729 internações e 1905 óbitos. Na região sul, de 50 a 59 anos (7518 de 37780), de 60 a 69 anos (431 de 1886) óbitos. A população masculina teve 18763 internações e a feminina 19017, 1094 óbitos para a população masculina e 792 para a feminina. Em relação à cor/raça, a branca 28858 internações e 1457 óbitos. Na região centro-oeste, de 40 a 49 anos (3406 de 15334), de 50 a 59 anos (127 de 670) óbitos. A população masculina apresentou 8258 internações e a feminina 7076, 406 óbitos para a população masculina e 264 para a feminina. Em relação à cor/raça, a parda teve 7518 internações e 365 óbitos. Na região norte, de 30 a 39 anos (2394 de 11691), de 70 a 79 anos (106 de 505) óbitos. A população masculina apresentou 5574 internações e a feminina 6117, 300 óbitos para a população masculina e 205 para a feminina. Em relação à cor/raça, a parda 7128 internações e 310 óbitos. E, no Brasil, a prevalência é de 40 a 49 anos (38165 de 192360), de 60 a 69 anos (1888 de 9282) óbitos. A população masculina apresentou 100980 internações e a feminina 91380, 5443 óbitos para a população masculina e 3839 para a feminina. Em relação à cor/raça a branca 71602 internações e 3613 óbitos.

Conclusões/Considerações Finais

Foi possível observar diferenças em relação ao panorama epidemiológico da pancreatite aguda no Brasil, podendo estar ligadas a hábitos de vida, como alimentação e prática de exercícios físicos.

Palavras Chave

DESCRITORES: PANCREATITE AGUDA, EPIDEMIOLOGIA.

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