Dados do Trabalho


Título

TRAUMATISMO INTRACRANIANO: UMA ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO NO BRASIL

Fundamentação teórica/Introdução

Introdução: O traumatismo intracraniano compreende um grupo de lesões que frequentemente ocorrem por consequência do trauma que ocasione lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, encéfalo ou de seus vasos, estando associado a um grande índice de morbimortalidade, compondo um sério problema de saúde pública, uma vez que atinge principalmente as pessoas em faixa etária produtiva. O traumatismo cranioencefálico(TCE) é a maior causa de morte e incapacidade em adultos, podendo apresentar, ainda, consequências como incapacidades físicas, psicológicas e/ou sociais.

Objetivos

Objetivos: O objetivo deste trabalho é avaliar o perfil epidemiológico por traumatismo intracraniano no Brasil entre os anos de 2020 e 2022.

Delineamento e Métodos

Metodos: Realizada coleta de dados disponíveis no Sistema Informação Hospitalares do SUS (SIH/SUS) do Ministério da Saúde de domínio público no Tabnet/DATASUS entre os dias 01 junho a 26 de julho de 2023, estudo retrospectivo longitudinal de caráter quantitativo de delineamento descritivo. Dados estes foram agrupados por faixa etária e escolaridade no período de 2020 e 2022. A inferência de dados estatísticos fora realizada pelo Software BioEstat 5.3, utilizado o teste Friedman para comparação dos grupos e a apresentação dos dados pela estatística descritiva, medidas de tendencia central e de dispersão.

Resultados

Resultados: No período entre os anos de 2020 e 2022, ocorreram 306.296 casos de traumatismo intracraniano no Brasil. O maior número de casos se concentrou na região Sudeste do país, correspondendo a 42.09% do total , assumindo em média cerca de R$ 37.325.162,46 dos custos com atendimentos por ano. Apesar de haver mais internações e consequentemente custos no Sudeste, a região Nordeste obteve a maior média de permanência nas internações, com média de 6,93 dias ao ano. Observando a região Sudeste essa possui o maior numero de óbitos com taxa de mortalidade de 10,82 sendo a mais elevada , destaca-se que a região Nordeste tem menos óbito porém com taxa de mortalidade de 10,40 com 0,42 pontos de diferença da região Sudeste. Considerando a idade cerca de 15.22% (n 46.625) do total de 20 e 29 anos, 42.690 casos (13.94%).

Conclusões/Considerações Finais

Conclusão: Conclui-se, portanto, os casos de TCE concentra-se na região Sudeste, que assume a maior proporcionalidade de óbitos, taxa de mortalidade e custos com atendimentos, com predomínio dos casos entre homens adultos de 20 a 29 anos autodeclarados pardas, sendo mais prevalente o tipo de atendimento em caráter de urgência.

Palavras Chave

DESCRITORES: Epidemiologia. Traumatismos cranioencefalico. Brasil.

Arquivos

Área

Clínica Médica

Categoria

Trabalhos Científicos

Instituições

unibrasil - São Paulo - Brasil, unisul - Santa Catarina - Brasil

Autores

DAVID BRUNO PAULO BEZERRA, Amanda Oliva Spaziani, Gustavo Henrique da Silva, João Carlos Bizinotto Leal de Lima, Rauer Ferreira Franco